Data: 26 de março de 2019
Date: MARCH 26th, 2019
Hora: 13h:00
Time: 01h:00 PM
Local (Room): Sala de Defesa, Bloco O, Prédio da Pós graduação, Instituto de Biologia, Unicamp, Campinas, São Paulo, Brasil
Bromélias atmosféricas: de metacomunidades a modelos baseados no indivíduo
Bromélias atmosféricas são cerca de 300 espécies do gênero Tillandsia que geralmente compõem o grupo de epífitas vasculares dominante das porções mais altas e externas dos dosséis florestais do continente americano. Diversas adaptações à dessecação fizeram com que essas plantas fossem conhecidas como o caso mais extremo de epifitismo vascular, chegando a formar abundantes comunidades em árvores de ambientes antropizados e se fixassem até mesmo em substratos artificiais, como postes e fios. Nessas regiões, é bastante comum se observar espécies com distribuições relativamente restritas coexistindo maciçamente com espécies com ampla distribuição no continente americano. Mas o que leva a coexistência entre diferentes bromélias atmosféricas e impulsiona a montagem de comunidades? Como elas se espalham em novas paisagens antropicamente modificadas? Como é a dinâmica temporal e espacial de populações de bromélias atmosféricas amplamente distribuídas? Aqui, lançaremos uma luz sobre essas questões de forma interdisciplinar, abordando brevemente vários tópicos, como ecologia de metacomunidades, ecologia funcional, genética de populações, modelagem baseada em indivíduos (IBM) e ecologia de ervas daninhas.
Cleber Juliano Neves Chaves finalizou seu doutorado em Ecologia e Biodiversidade pela UNESP - Rio Claro. Agora esta no Laboratório de Biossistemática, com a Professora. Clarisse Palma.
Atmospheric bromeliads: from metacommunities to Individual-Based Modeling
Atmospheric bromeliads are about 300 species of the genus Tillandsia that usually make up the dominant vascular epiphyte group of the highest and outer portions of the forest canopies of the American continent. Several adaptations to the desiccation made these plants known as the most extreme case of vascular epiphytism, reaching to form abundant communities in trees of anthropic environments and to fix even in artificial substrates, like poles and wires. In these regions, it is quite common to observe species with relatively restricted distributions coexisting massively with species with wide distribution in the American continent. But what leads to the coexistence between different atmospheric bromeliads and drives the assembly of communities? How do they spread in new landscapes modified by humans? How is the temporal and spatial dynamics of widely distributed atmospheric bromeliads? Here, we investigate these issues in an interdisciplinary way, briefly addressing topics such as metacommunity ecology, functional ecology, population genetics, individual-based modeling (IBM), and weed ecology.
Cleber Juliano Neves Chaves finished his doctorate in Ecology and Biodiversity by UNESP - Rio Claro. Now she is in the Laboratory of Biosystematics, with Professor Clarisse Palma